Antes de existir qualquer casa, cavou-se o cemitério ao sopé da colina, na margem esquerda do rio. As primeiras pedras serviram para marcar as covas rasas nas quais foram enterrados os cadáveres no fim da manhã, hora do meio-dia, quando finalmente o coronel Elias Daltro apareceu cavalgando à frente de alguns poucos capangas – quatro gatos pingados, os que haviam permanecido na fazenda – e se deu conta da extensão do desastre. Não ficara um cabra sequer para contar a história.
O Coronel contemplou os corpos ensangüentados. Berilo morrera com o revólver na mão, não tivera ensejo de atirar: a bala arrancara-lhe o tampo da cabeça, o Coronel desviou a vista. |