Nesta embrulhada, cujos nós começo a desatar, quem merece nome em placa de rua, avenida ou praça, artigos laudatórios, homenagens, comendas, cidadania, ser proclamado herói? – digam-me os senhores. Aqueles que propugnam pelo progresso a todo o custo – pague-se o preço sem reclamar, seja qual for – a exemplo de Ascânio Trindade? Se pagasse com a vida, teria pago menos caro. Se não forem eles, que outros? Não há de ser a Barbozinha ou a dona Carmosina, a Dário, comandante sem tropa a comandar, que se confira tais honrarias, muito menos a Tieta, melhor dito, à madame. As palavras também valem dinheiro, herói é vocábulo nobre, de muita consideração.
Agradecerei a quem me elucidar quando juntos chegarmos ao fim, à moral da história. Se moral houver, do que duvido. |